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Corpo Fluido, Corpo Virtual tem dimensão psíquica, pois parte em direção ao físico, mas se concretiza impalpavelmente. O trabalho partiu de um estudo sonoro do interno-corporal, e de como extrair dai frequências para o meio externo, na forma de ondas mecânicas. O encontro idealizado, um toque, um bate, ocorreu invisível. Este tocar permaneceu no vazio, cruzando no espaço das sombras, entre campos magnéticos, como um vento que passa inconscientemente. O corpos continuam palpitando, respirando ciclicamente, mas esse som não sai dali, não canta para o mundo. A onda permanece eletromagnética. Afinal o corpo, o som e a imagem, continuam internos e virtuais. O corpo contemporâneo se perde no não-corpo, e ao procurar a si mesmo, se achou na desfiguração e nos fluidos eletrônicos.

Corpo Fluido, Corpo Virtual

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