Mathieu Sauvat é um jovem artista visual e cineasta, formado pela Beaux-Arts de Paris. Seu trabalho navega entre múltiplos meios — escrita, composição, desenho, experimentação e invenções poéticas — que convergem para dar origem ao seu cinema. Seus roteiros emergem desses universos singulares, entrelaçando narração e poesia em uma abordagem em que cada elemento visual se torna um ator na história.

A expressão cinematográfica representa, portanto, o ápice natural de suas explorações artísticas. Seus projetos plásticos não são meros cenários; eles moldam a alma de seus filmes e escrevem suas histórias. Máquinas artesanais, esculturas congeladas em
madeira ou ferro e desenhos imbuídos de movimento — suas obras vibram com uma narrativa subjacente que se estende aos seus vídeos.

Mathieu Sauvat é, acima de tudo, um contador de histórias, um narrador visual que explora os espaços intermediários entre a realidade e a imaginação. Suas histórias flertam com o fantástico. Ele brinca com as palavras e distorce as expressões para encantar a realidade.
Seu trabalho, tanto poético quanto Sensível, rompe com a rigidez da racionalidade e a austeridade do mundo sério. Seu universo, aparentemente ingênuo, questiona profundamente as emoções, a sorte, a passagem para a vida adulta e a condição humana.
Em 2021, dirigiu seu primeiro curta-metragem, "A Quase Maestria das Emoções", com o qual participou de inúmeros festivais e exposições.

Em 2025, concluiu seu filme "Os Mistérios do Horizonte", um documentário iniciático nascido de um símbolo misterioso que o conduziu a múltiplas jornadas pela Borgonha-Franco-Condado. Guiado pelo acaso, ele cruza o caminho de Michel. Por meio desse encontro, o filme tece uma reflexão sobre coincidências, destino e conexão humana.