ELAS
Elas
Juliana Yurk
Brasil
2022
Performance
Curta-Metragem
Uma saga familiar de mulheres abusadas manifesta no inconsciente. Mulheres silenciadas que carregam o peso do abuso mas querem dele se libertar. "Elas" dialoga com a ancestralidade ferida, traumas trangeracionais. Um encontro entre dores acolhidas e a possibilidade de seguir a vida.
informações gerais
edição
7° Festival ECRÃ
data e
hora
festivalecra.com
06/07 - 09/08
Durante toda a Etapa Online
duração em min
15
estreia
Já estivémos em outros festivais.
classificação
indicativa
10 anos / Not recommended for children under ten years old / Não Recomendado Para Menores de Dez Anos
conteúdo
Sensitive Themes / Temas Sensíveis
tags
arte, autobiográfico, drama, família
trailer
Juliana Yurk
Recentemente Juliana Yurk estreou seu primeiro curta metragem ELAS no “New York International Women Festival” sendo Semifinalista da categoria, no Brasil estreou no “Festival De Cinema Sol Maior” em Niterói na Seleção Oficial de Mostra Experimental, marcou presença no “Festival Internacional De Cine Silente” no México na Seleção Oficial e obteve o prêmio intitulado “Reconocimiento Carmen Santos a La Directora Silente Latinoamericana” destacando-se como diretora, foi vencedora na categoria Filmes Independentes no “Festival Los Angeles Autores Independentes” e está na seleção oficial do “Barcelona Indie Filmmakers Festival”. No filme Juliana Yurk atua como idealizadora, diretora de cena, atriz, roteirista e produtora executiva.
Ela é também idealizadora, diretora de cena e roteirista da Web Série "Mulher Padrão para de me fudê" lançada em 2015 e é selecionada como melhor Roteiro de Comédia pelo RioWebFest em 2016. Na Espanha, em 2011, fez especialização em “Profissional de Cine e TV” na Escuela de Cine y Teatro Metrópolis C.E, ganhando o prêmio de Melhor Direção de Fotografia pelo Curta Metragem “El Jardín de las Ilusiones” o qual também assina o Roteiro, no Festival Gustavitos promovido pela própria escola. Falando em prêmios ainda de 2011 Juliana Yurk foi Diretora de Cena e Roteirista do vídeo clip “Me Engana”, Banda Pulse 011, que ganhou “Melhor Videoclipe eleito pelo Jurí Popular de Recife” no Festival Conexão Vivo Movida.
Juliana é atriz, como primeira formação, participando de montagens teatrais das peças “A Casa de Bernarda Alba” de Garcia Lorca, “O Inspetor Geral” de Nikolai Gogol e “Este circo tem futuro, mas, a quem pertence o futuro?” de Raimundo Gadelha. É formada também em Publicidade, pela Universidade Tuiuti do Paraná, e, tem Pós Graduação em Cinema, na Faculdades de Artes do Paraná.
O tema que abrange a maioria de seus projetos traz ao tema o abuso sexual praticados contra mulheres e crianças, em dezoito de maio de dois mil e vinte dois no “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual” Juliana Yurk lança, em formato animação, o vídeo book “Eu só queria te contar”, em parceria com a Mídia Ninja, obtendo quase 300 mil visualizações no dia. Para dar continuidade a sua mensagem e ao curta-metragem “Elas” Juliana Yurk cria o Solo Autoral “Elas ganham voz” com a coordenação de Mameh Farah, e Direção Teatral de Sol Faganello, tendo sua primeira estreia um ensaio aberto em dezembro de 2022.
Natural de Curitiba, viveu em Minnesota, nos EUA, entre 2008 e 2009 e lá teve uma troca de experiências no teatro com o grupo voltado para crianças, o "Step Stone Theater Group” onde atuou como professora assistente, também se aperfeiçoou na área de pós produção no audiovisual.
Voltando do exterior, tem sua primeira experiência na capital paulistana trabalhando como assistente de direção em publicidades, vídeos institucionais e no cinema, dando também seus primeiros passos com diretora de cena com os videoclipes “A Dama e o Vagabundo”, Nathy MC feat Ogi em 2010, “Responsa”, Banda Ahow em 2010, “Trama”, Banda Pollo em 2011 alcançando o número de 17,6 mil inscritos no seu canal do youtube.
Sempre em paralelo com a atuação participou de estudos ainda em 2008 da oficina de Atores com a Fátima Toledo e da oficina “A cena como invenção” realizada pelo Grupo XIX de Teatro sob orientação de Paulo Celestino tendo como entrega final o curta metragem “O que eu preciso viver” em parceria com a atriz Mayana Neiva. Ainda em São Paulo vem atuando como freelance nas funções de diretora de cena, editora de vídeos, roteirista, atriz, produtora de conteúdo, em diversas produtoras da cidade, esta inquieta artista busca mais conhecimentos com o curso de Produção Audiovisual Infantil de Qualidade "Da Inspiração à Realização" ofertado pela LatinLab em 2015. Neste tempo também faz a direção de cena e roteiro do vídeo clip “At the End” do artista curitibano Daniel Swiek. E com o desejo de se aprofundar mais ainda em formatos de roteiros, fez em 2015 na cidade de Nova Iorque o curso de "TV Writers" com Alan Kingsberg na Columbia University. E para somar com todas estas buscas participa também do Workshop "Histórias fortes para Crianças fortes" com a alemã Maya Goetz no Festival ComKids em SP.
Participou da Oficina "Atores Diário" com Helena Cardoso na Escola SP de Teatro em 2017, em 2018 tem seu primeiro encontro com Mestra Luciana Canton que ministra o Curso de "Interpretação para o Cinema" no Atelier Cênico. O contato com o método ator/criador a instiga buscar mais fontes inspiradoras na dramaturgia, participando de oficinas: Dramaturgia do Front: Por uma poética de Reexistência com Dione Carlos no Sesc Ipiranga em 2018 e do Laboratório de criações autorais com Janaína Leite em 2021. Com Luciana Canton, permanece estudando a técnica Meiser entre 2019/2020. É em 2020, após trabalhar como diretora de cena na campanha que elege Fátima Bezerra governadora do RN, que passa a fazer parte do Coletivo de Teatro Cardinal Seis onde iniciaram pesquisas que fazem a aplicação da técnica na criação das cenas, por meio de études. Assim nasce também a construção da peça “Pagu: onde começa a voz” a qual faz parte como atriz/criadora.
A pandemia transformou a peça para um formato online e teve sua estreia virtual em junho de 2020, cumprindo longa temporada até setembro, no formato live cênica, recebendo “virtualmente” e ao vivo um grande número de público no Brasil e América Latina. Foi na pandemia de 2020 que também idealizou, produziu, dirigiu, editou e atuou na web série “Sou Minha”, lançado na plataforma Instagram. Foi contemplada em 2020 pelo Edital Aldir Blanc com o projeto “Elas”, mencionado no início, uma performance cênica em formato audiovisual. Seguindo esta linha participou da oficina Construções Performativas em Cena com a artista Sol Faganello no final de 2021. Fez uma participação como atriz na série “Os Vale dos Esquecidos” produzida pela HBOMAX Brasil.
Sem nunca perder a essência de suas buscas iniciais, Juliana Yurk se entende então uma Artista Multimídia, atriz, diretora de cena, editora de vídeos, produtora e roteirista.
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