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VENDO DE OLHOS FECHADOS

Vendo de olhos fechados

Anália Alencar

Brasil

2023

Filme

Curta-Metragem

Há um espaço aberto: uma espécie de microclima criado pelo desejo de reflorestar o pensamento; uma espécie de estufa para fertilizar as sementes crioulas de um futuro possível. Sob a imanência de presenças terranas e espectrais que se organizam em imagem e convocam uma abertura recíproca dos sentidos, as memórias se expandem como sensação transitória para conduzir a uma compreensão que se dá no corpo. O veículo, aqui, é a alteridade.

informações gerais

edição

7° Festival ECRÃ

data e

hora

CINEMATECA DO MAM

30/06

20H

duração em min

16

estreia

Première Mundial

classificação

indicativa

L / Free for all audiences / Livre Para Todos Os Públicos

conteúdo

em breve

tags

arte, colorido, PB, ecologia, espiritual, som

trailer

Anália Alencar

Anália Alencar é bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, agroecóloga pelo Serviço de Tecnologia Alternativa (PE) e pós-graduanda em Cinema e Audiovisual pelo PPGCine/UFF. Também estudou direção de fotografia pela Academia Internacional de Cinema (SP); fotografia digital pelo Porto Iracema das Artes - escola de formação e criação do Ceará; direção cinematográfica pela Escola Pública de Audiovisual da Vila das Artes (CE); e roteiro com Anna Muylaert.

Em sua pesquisa de mestrado, intitulada "O que dizem as plantas: a ecodelia dos filmes visionários frente às crises ambiental e da imaginação", analisa os agenciamentos narrativos e estéticos de obras audiovisuais que se inserem no movimento da arte visionária, buscando compreender de que modo as experiências em estados não ordinários de consciência são transpostas nos filmes sob a hipótese de que as obras decorrentes das mirações acionam perspectivas não-antropocêntricas e propiciam uma revisão epistemológica e política quanto à natureza, produzindo um engajamento sensível e fazendo do filme uma ferramenta de ação ecocrítica.

Na direção audiovisual, aborda questões socioambientais através da fabulação especulativa e de contranarrativas ecofeministas em contraponto às narrativas apocalípticas, tendo realizado diversos curtas-metragens, dentre eles Bege Euforia (2022), com os prêmios de melhor fotografia, elenco e cartaz; Vendo de Olhos Fechados (2023), curta experimental que também resultou em videoinstalação; e Tato Fino (em pré-produção). Nas artes visuais, atua desde 2006 como integrante de um grupo de fotografia participativa em Fortaleza/CE, por meio do qual ministrou oficinas para crianças, jovens e adultos das periferias da capital, continuando a sua produção autoral com a fotografia artesanal pinhole em intersecção com o cinema até os dias de hoje.

Além de curadora de mostras de cinema socioambiental, tais como o FICASC - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense; o Festival Internacional de Cinema Ambiental Calango (DF); e o Festival Internacional de Cinema Ambiental de Garopaba, também integrou o Júri Jovem da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes — premiando Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: essa terra é nossa! (2020), de Isael Maxakali e Sueli Maxakali —, e a curadoria de filmes internacionais do 32º Curta Kinoforum - Festival Internacional de Curtas de São Paulo. É idealizadora e diretora da Mostra Mandala de Cinema Socioambiental e da Mostra Visionária.

mais informações

Mesa redonda com a realizadora após a sessão.

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