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Transformando Tela em Tela

Transformando Tela em Tela

Crystal Duarte

Brasil

2020

Performance

Curta-Metragem

A obra aborda um hibridismo ou uma desterritorialização da imagem contemporânea. O vídeo, digital, lentamente se transforma em um outro tipo de imagem, a pintura. Ao mesmo tempo, a pintura funciona como uma memória do movimento, um rastro deixado pela performance, abordando uma questão temporal. O presente ou o imediato está fortemente associado a arte da performance, por outro lado a imagem, principalmente o vídeo está também fortemente associada à performance inclusive como instrumento de registro, pelo qual o “momento” sobrevive. A imagem “sequestra” o presente, não só o vídeo que na obra “sequestra” o momento da performance mas também a tinta que funciona como um registro dos movimentos. Inspirada nas obras de Jackson Pollock (1912-1956), que uniam a pintura (arte anciã) e a performance (arte contemporânea), a obra inverte a linha do tempo da evolução da imagem, colocando a imagem estática, pintura, como o “produto final” a ocupar a tela. Além disso, a pintura também sofre um deslocamento físico, já que é exposta em uma tela designada para reprodução de vídeos. Mesclando os dois tipos de imagem “Transformando tela em tela” pretende evidenciar uma afinidade inesperada entre a imagem estática e a imagem em movimento.

informações gerais

edição

5° Festival ECRÃ

venues

Online

data e hora

Quinta 15/07/2021

duração em min

4

premiere

Première Mundial da obra ao vivo 5° Festival ECRÃ

classificação indicativa

L / Free for all audiences / Livre Para Todos Os Públicos

conversa/bate-papo

tags

ação, arte, colorido, cultura, estudante, imersivo, vídeo; videoperformance; performance; videoarte; actionpainting

trailer/teaser/trecho

obra completa

Crystal Duarte

Crystal Duarte, iniciou sua pesquisa de imagem através do cinema, buscando romper com as normas da imagem cinematográfica a artista adentra mais profundamente a investigação imagética através do vídeo. O vídeo se torna então a intercessão entre o cinema e as artes contemporâneas, permitindo a artista explorar o corpo também como imagem. Sua pesquisa atual gira em torno da presença de todos esses símbolos na composição de uma obra: a tela, a imagem virtual e a “imagem presente” ou real. A artista pretende assim investigar os artifícios da própria linguagem pela qual o artista se comunica, experimentando suas diferentes expressões e buscando entende-las enquanto as usa para transmitir sua própria mensagem.

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